Sobre o
autor
Ariano Suassuna é um escritor nascido em João Pessoa, Paraíba. Defensor da cultura da sua região, o autor de Auto da compadecida lançou o Movimento Armorial, que se interessava pelo conhecimento e desenvolvimento das formas de expressão populares tradicionais.
Ariano Suassuna é um escritor nascido em João Pessoa, Paraíba. Defensor da cultura da sua região, o autor de Auto da compadecida lançou o Movimento Armorial, que se interessava pelo conhecimento e desenvolvimento das formas de expressão populares tradicionais.
Importância
do livro
Auto da compadecida é uma peça teatral em forma de auto (gênero da literatura que trabalha com elementos cômicos e tem intenção moralizadora). É um drama nordestino apresentado em três atos. Contém elementos da literatura de cordel e está inserido no gênero da comédia, se aproximando, nos traços, do barroco católico brasileiro. Trabalha com a linguagem oral e apresenta também regionalismo através da caracterização do nordeste.
Auto da compadecida é uma peça teatral em forma de auto (gênero da literatura que trabalha com elementos cômicos e tem intenção moralizadora). É um drama nordestino apresentado em três atos. Contém elementos da literatura de cordel e está inserido no gênero da comédia, se aproximando, nos traços, do barroco católico brasileiro. Trabalha com a linguagem oral e apresenta também regionalismo através da caracterização do nordeste.
Período Histórico
A peça foi escrita em 1955 e encenada pela primeira vez em 1956. Anos mais tarde, foi adaptada para a televisão e para o cinema, em 1999 e 2000 respectivamente.
A peça foi escrita em 1955 e encenada pela primeira vez em 1956. Anos mais tarde, foi adaptada para a televisão e para o cinema, em 1999 e 2000 respectivamente.
Análise
A peça
trata, de maneira leve e com humor, do drama vivido pelo povo nordestino:
acuado pela seca, atormentado pelo medo da fome e em constante luta contra a
miséria. Traça o perfil dos sertanejos nordestinos que estão submetidos à
opressão e subjugados por famílias de poderosos coronéis donos de terra. Nesse
contexto, o personagem de João representa o povo oprimido que tenta sobreviver
no sertão, utilizando a única arma do pobre: a inteligência.
Fica
evidente o cunho de sátira moralizante da peça, através das características de
seus personagens. O padeiro e a mulher são avarentos, deixando passar
necessidade o empregado enquanto cuidam bem do cachorro. O padre e o bispo,
gananciosos, utilizam da autoridade religiosa para enriquecerem. Todos estes
são condenados ao purgatório com a interseção de Nossa Senhora. Já Severino e o
cangaceiro, apesar de todos os crimes cometidos em vida, são poupados por serem
considerados vítimas naquela situação: a seca, a fome e toda a difícil
realidade os obrigaram a levar este tipo de vida.
A peça é uma síntese do modelo medieval com o modelo
regional: trabalha o tema religioso da moral católica (se aproximando dos temas
barrocos), mas inserido no contexto nordestino, ou seja, regional. Por ser um
dos objetivos do movimento modernista trabalhar tendências mundiais de forma
regional, adaptando-se a nossa realidade, a peça pode ser considerada como uma
tendência modernista.
In http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/auto-da-compadecida.html
consultado a 8-10-2014
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